Manifesto da Indústria

As Associações de Classe representantes das Indústrias manifestam sua preocupação e desconforto com a forma com que a Revisão Tarifária quinquenal para o fornecimento de Gás Natural vem sendo conduzida em São Paulo, prejudicando os consumidores e a competitividade do setor produtivo.

O processo de revisão das três concessionárias no Estado – a COMGÁS, que atende a maior área geográfica e volume de gás distribuído, a GNSPS e a GBD – deveria ter sua conclusão a partir de maio de 2014, mas, ainda, é objeto de intermináveis discussões administrativas e jurídicas entre a agência reguladora e a distribuidora COMGÁS.

A morosidade do processo prejudica sensivelmente a Indústria, uma vez que parâmetros disponíveis já em 2014 e que serviriam de base para a atualização da margem de distribuição apontavam para uma redução de custos que beneficiaria os consumidores em geral. Essa perspectiva motivou uma série de questionamentos que impedem a conclusão do processo desde então.

Suscitando percepção de parcialidade do processo, revela-se surpreendente a agilidade com que a agência reguladora do Estado delibera um reajuste da ordem de 18% nas tarifas de Gás Natural, aplicado a partir de 31 de maio último, sem que os consumidores pudessem tomar conhecimento dos critérios e premissas adotadas, inclusive contrariando expectativas baseadas em sólidos indicadores de mercado. Em uma conjuntura econômica adversa, impor ao segmento industrial tamanho ônus sem qualquer transparência é injustificável. As Indústrias intensivas em energia participam de cadeias produtivas que vêm sofrendo sensivelmente os impactos da queda de consumo e do lento processo de retomada de crescimento da economia.

Nesse contexto, apelamos para que a ARSESP, baseada estritamente em questões técnicas justas e adequadas aos regulamentos e critérios transparentes, revisite esse posicionamento prejudicial aos consumidores e adote políticas que façam do Gás Natural um instrumento de estímulo ao desenvolvimento da Indústria em nosso Estado.

Abividro

Manifesto da Indústria

As Associações de Classe representantes das Indústrias manifestam sua preocupação e desconforto com a forma com que a Revisão Tarifária quinquenal para o fornecimento de Gás Natural vem sendo conduzida em São Paulo, prejudicando os consumidores e a competitividade do setor produtivo.

O processo de revisão das três concessionárias no Estado – a COMGÁS, que atende a maior área geográfica e volume de gás distribuído, a GNSPS e a GBD – deveria ter sua conclusão a partir de maio de 2014, mas, ainda, é objeto de intermináveis discussões administrativas e jurídicas entre a agência reguladora e a distribuidora COMGÁS.

A morosidade do processo prejudica sensivelmente a Indústria, uma vez que parâmetros disponíveis já em 2014 e que serviriam de base para a atualização da margem de distribuição apontavam para uma redução de custos que beneficiaria os consumidores em geral. Essa perspectiva motivou uma série de questionamentos que impedem a conclusão do processo desde então.

Suscitando percepção de parcialidade do processo, revela-se surpreendente a agilidade com que a agência reguladora do Estado delibera um reajuste da ordem de 18% nas tarifas de Gás Natural, aplicado a partir de 31 de maio último, sem que os consumidores pudessem tomar conhecimento dos critérios e premissas adotadas, inclusive contrariando expectativas baseadas em sólidos indicadores de mercado. Em uma conjuntura econômica adversa, impor ao segmento industrial tamanho ônus sem qualquer transparência é injustificável. As Indústrias intensivas em energia participam de cadeias produtivas que vêm sofrendo sensivelmente os impactos da queda de consumo e do lento processo de retomada de crescimento da economia.

Nesse contexto, apelamos para que a ARSESP, baseada estritamente em questões técnicas justas e adequadas aos regulamentos e critérios transparentes, revisite esse posicionamento prejudicial aos consumidores e adote políticas que façam do Gás Natural um instrumento de estímulo ao desenvolvimento da Indústria em nosso Estado.

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